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Influenciadora do Paraná foi presa em SC por não ter colocado tornozeleira eletrônica para cumprir sentença, diz Justiça

Segundo TJ-PR, Talita New York, como é conhecida, deveria usar monitoração eletrônica como parte da condenação pelo crime de descaminho. Defesa diz que se...

Influenciadora do Paraná foi presa em SC por não ter colocado tornozeleira eletrônica para cumprir sentença, diz Justiça
Influenciadora do Paraná foi presa em SC por não ter colocado tornozeleira eletrônica para cumprir sentença, diz Justiça (Foto: Reprodução)

Segundo TJ-PR, Talita New York, como é conhecida, deveria usar monitoração eletrônica como parte da condenação pelo crime de descaminho. Defesa diz que será realizada audiência de justificativa. Influenciadora Talita New York foi presa na tarde de quarta-feira (16), em Mafra. Reprodução/Redes sociais A prisão cautelar de Talita Zuccoli, conhecida como Talita New York, aconteceu após a influenciadora digital não colocar tornozeleira eletrônica, segundo o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A monitoração eletrônica faz parte da pena unificada de duas condenações por armazenar e vender no Brasil mercadorias trazidas dos Estados Unidos de forma ilegal e sem o pagamento de impostos. A decisão da Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios da Comarca da Região Metropolitana de Maringá, no norte do estado, foi publicada no dia 4 de outubro de 2024 e revogou o benefício do regime semiaberto de Talita. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegra No documento, o juiz Fábio Bergamin Capela diz que a influenciadora não colocou a tornozeleira e justificou o ato alegando que não tinha condições de se deslocar até Paranavaí para a instalação. Entretanto, o juiz afirma que foi Talita quem escolheu realizar o procedimento no dia 2 de outubro, na cidade que fica a 80 quilômetros de Maringá. Ele também cita que existe uma gravação telefônica comprovando o agendamento. "Não pode a reeducanda escolher fazer o agendamento para a cidade de Paranavaí, residindo em Maringá, justamente para, na véspera do agendamento, justificar seu não comparecimento à obrigação atribuindo à Central de Monitoração em erro não cometido por esta última", consta a decisão do TJ-PR. Talita foi presa na tarde de quarta-feira (16), em Mafra, no estado de Santa Catarina. Ela, que é de Maringá, foi levada à delegacia de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, onde segue à disposição da Justiça. A advogada Aline Xavier de Assis, na quinta-feira (17), informou que na próxima semana será realizada uma audiência de justificativa para colher os motivos pelos quais Talita descumpriu a determinação judicial de ser monitorada. Se aceitas as justificativas, a influenciadora deve ser liberada para cumprir a pena de quatros anos, um mês e sete dias no semiaberto. Caso contrário, deve ser em regime fechado. O g1 procurou a advogada novamente para um novo posicionamento, neste sábado (19), e aguarda retorno. LEIA TAMBÉM: 'Graves riscos à saúde': Dentista do Paraná é suspeito de ser o maior comerciante de produtos odontológicos ilegais do país, diz MP Dois processos: Influenciadora do Paraná é presa em SC após ficar seis meses foragida 'Carinho grande': Formandos surpreendem zelador de universidade do Paraná e o escolhem como nome de turma Duas condenações pelo crime de descaminho PM prende influenciadora digital de Maringá Conforme apurado pela RPC, a influenciadora foi investigada por armazenar e vender no Brasil mercadorias trazidas dos Estados Unidos de forma ilegal e sem o pagamento de impostos. Ela foi condenada em duas ações pelo crime de descaminho cometido em setembro de 2017 e setembro de 2018. Na primeira, Talita recebeu a pena de dois anos e nove meses em regime fechado. Na outra, dois anos de prisão. As penas foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamentos de salários mínimos. Em abril de 2023, a Justiça Federal informou que o valor e o serviço não foram cumpridos integralmente e unificou as penas, sendo que a influenciadora ainda deveria cumprir quatros anos, um mês e sete dias de reclusão. Em maio de 2024, foi decidido que Talita deveria cumprir a pena em regime semiaberto monitorada por tornozeleira eletrônica, mas a determinação também não foi cumprida. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Norte e Noroeste.

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